segunda-feira, 31 de março de 2014

Prova bihorária

Questão 1)
(1 ponto)
a) Como ser o sofista-socrático dos muitos?


b) Should I stay or should I go? Justifique.



Questão 2) (2 pontos)
Considere a seguinte afirmativa e cite exemplos da sua aplicação: "Faça como o velho marinheiro, que durante o nevoeiro leva o barco devagar."




Questão 3) (3 pontos)
Considere a seguinte situação hipotética: Você aceita um desafio por vontade de desenvolver um tipo de habilidade que sabe ainda não ter, mas o seu suposto desenvolvimento é mais lento do que Aquiles em relação à tartaruga. Assinale a alternativa mais coerente. No caminho para o ponto de ônibus, você:
a) Enche o copo pra não engolir o drama a seco.
b) Finge que não se sente traindo a si mesmo(a) e às pessoas em volta, e só balança a pema como um general nazista que aceita e executa ordens sem mais.
c) Vai para Ilha Grande, procura uma caverna habitada só por bichos não-venenosos e funda uma escola neo-cínica.
d) Lê Humberto Maturana e reconstrói a esperança motriz de que dar aula é o melhor projeto político que você pode ter.
e) Desaparece do universo, acabando, assim, com todas as questões relativas à sua suposta responsabilidade.

Questão 4) (4 pontos)
Se as questões acima foram difíceis, deve ser porque tá rolando um problema de ego, hein... Se investigue, beibe, senão você endurece. Jogue uma água no corpo e relaxe um tanto. Feche os olhos e lembre de que o que a vida quer da gente é coragem.







quarta-feira, 26 de março de 2014

É porque menstruo que aprendo.

Sou feroz e demiúrgica, quase ingrata: sei o que mato.
É só aí que mudo. mundo que mundo. ô-meu-mundo...

Ouço, então: é que o cosmo é paixão, 
o que diz: o que é ser, é no tempo; aprendo.






sexta-feira, 21 de março de 2014

Ainda era verão e G conheceu H. 
Chegando em casa, queimou as suas tragédias e escreveu numa agenda de telefone: 
a maior parte do tempo vivemos o mesmo silêncio denso; – então o da obscuridade luminosa nos vinha: era a conversa sempre muda de todas as gerações.

Faltavam agora dois dias para o equinócio e G, decidida a seguir o caminho de H, passou a exigir de si a maior das tarefas: repensar todo o já pensado, eks archés like a virgin.


Mas, pois que chegou o outono e H custava a liberar espaço na cabeça de G, 

esta, por puro desespero, racionalizou: 
há um amor, talvez se possa aprender a amar. 
há um pensador: talvez se possa aprender a pensar.