Paul Rosteau |
- Então suas técnicas de produção de subjetividade são beber oolong e bajular Dioniso?
- Quase: Dionísio - o tirano, não o deus.
- Faz quanto tempo?
- Desde que acabou o café.
“É isso o que a vida adversa e luminosa de Marx nos ensina. A felicidade é uma forma de emancipação política: a potência de rechaçar as convenções morais de uma época e, com elas, o sucesso, a propriedade, a beleza, a fama ou o decoro como únicos princípios organizadores da existência. A felicidade reside na capacidade de sentir a totalidade das coisas como parte de nós mesmos, propriedade de todos e de ninguém. A felicidade reside na convicção de que estar vivo significa ser testemunha de uma época e, portanto, sentir-se responsável, vital e apaixonadamente responsável, pelo destino coletivo do planeta.” pbp