A trigésima margem
sábado, 21 de abril de 2012
quarta-feira, 11 de abril de 2012
respiração cutânea ou "sobre a necessidade de ajudar o deus"
Quando sinto o nó, ele sempre já esteve dentro da pele.
é corpo estranho, grita o corpo, querendo expulsar.
é desassossego qualquer, condescende o cansaço.
No então, nó já mora e mendiga. E ele cresce.
Ninguém mais vê e ele cresce.
Tento dizer e ele cresce.
Procuro nos poetas nó que se pareça.
Oblívio óbvio: na procura do pronto não se vê.
Então procuro mais, para só ver crescer mais meu nó.
Fecho os olhos, entro n'água: agora o mundo precisa de mim.
Quando sinto o nó, ele sempre já esteve dentro da pele.
é corpo estranho, grita o corpo, querendo expulsar.
é desassossego qualquer, condescende o cansaço.
No então, nó já mora e mendiga. E ele cresce.
Ninguém mais vê e ele cresce.
Tento dizer e ele cresce.
Procuro nos poetas nó que se pareça.
Oblívio óbvio: na procura do pronto não se vê.
Então procuro mais, para só ver crescer mais meu nó.
Fecho os olhos, entro n'água: agora o mundo precisa de mim.
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No justo às vezes do banho de manhã,
ser,
sinônimo de fazer
sexta-feira, 6 de abril de 2012
cada vida, um papel
cada dia, outra vida.
[santiago salvador]
Mas hoje sou de novo George Eastman,
o outsider do pânico em ser outsider.
Pra que tanto café, diz Angela Vickers,
você matou a quem, diz Angela Vickers.
sempre em pergunta sem interrogação.
Café...
Café é pânico do não saber inside do que
se quer entrar.
é isso que diz:
afinal, vambora.
a qual de você
você vai matar?
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