sexta-feira, 26 de abril de 2013

Nuvem negra ou  "sobre doer em silêncio uma dor sem nome"


Blusa vermelha e sorriso sem olhos.
 estou atrasada e, no fundo, é verdade que eu quero o mundo.
problema é o mais do mais fundo: 
saturada numa insônia dormente,
quero ser avestruz. 
E daí?



































7 comentários:

Camila disse...

Da série "E daí?": "sorriso sem olhos", "insônia dormente"... Hm, a bílis negra da dengue inspira! Mas daqui preferem-se os olhos que sorriem despertos em sonhos e perguntam pelo mistério do amor, entre o sexo e a morte.

Na casca de limão disse...

Da série de séries: fluxo.

ou ainda: pódeixar que "até essa noite passará"

Camila disse...

Ainda bem que a casca não respondeu: e daí? Rs...
Mas sim, humores são líquidos! :)

Anônimo disse...

We're soul alone
And soul really matters to me
Take a look around

You're out of touch
I'm out of time (time)
But I'm out of my head
When you're not around

da improvável dupla Kant/Platão

Vc. não consegue estar atrasada.
Nunca é tarde p/ poetar...
Shake it up!

Na casca de limão disse...

nesse vocabulário, então, é: podeixar que estou "Waking up to fantasy"

Anônimo disse...

Inverno que será rigoroso.
Na mata nenhum pio,
Na casca mais nenhum verso arranhado...

Na casca de limão disse...

Rãs e aranhas se arranham na polpa, por enquanto.

Quando vierem à casca, a casca mostrará.

[mas a nuvem já não está mais negra, se o rigor for desses: já chove bem mais tranquilo por aqui]