Como é que se dança,
pergunta o corpo, congelado.
O fogo ouve e sabe a resposta,
mas, por ser metade esquecida,
já não lembra o ser fiat;
vira só hesitação.
Dinterminada a conversa, o dia me disse:
Sou duas, que me olham.
Uma, olhos de espera, criança,
que tapeia o relógio por ânsia.
Outra, olhos de ter visto, já velha,
quignora sol e sombra por abundância.
Depois café, cerveja e óleo.
Laranja, saliva e mel.
Sou Lênin, humor e lágrima.
Sou Maia, faminta e mítica.
Sou Hilda. A vida é líquida.
pergunta o corpo, congelado.
O fogo ouve e sabe a resposta,
mas, por ser metade esquecida,
já não lembra o ser fiat;
vira só hesitação.
Dinterminada a conversa, o dia me disse:
Sou duas, que me olham.
Uma, olhos de espera, criança,
que tapeia o relógio por ânsia.
Outra, olhos de ter visto, já velha,
quignora sol e sombra por abundância.
Depois café, cerveja e óleo.
Laranja, saliva e mel.
Sou Lênin, humor e lágrima.
Sou Maia, faminta e mítica.
Sou Hilda. A vida é líquida.
Ou:
É que o sertão é a alma de seus homens, disse o homem Guimarães.
É que o sertão é a alma de seus homens, disse o homem Guimarães.
E eu, que mal e mal conheço o mar, não poderia chegar assim já olhando de frente o sertão: solo e sol mais amplo que o ar.
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