Rudolf Bonvie |
No inverno, reclinados junto ao fogo
num sofá confortável, há muitos temas de conversa
para quando se bebe vinho doce e se petisca uns feijões,
«Quem és tu, meu amigo? De onde vens? Quantos anos tens?
Que idade tinhas quando vieram os Medos?»
Xenófanes, Fragmento B22.
Tradução Miguel Monteiro.
6 comentários:
πὰρ πυρὶ χρὴ τοιαῦτα λέγειν χειμῶνος εν ώρῃ
εν κλίνῃ μαλακῃ κατακείμενον, έμπλεον όντα,
πίνοντα γλυκὺν οῖνον, ὑποτρώγοντ' ερεβίνθους ·
"τίς πόθεν εῖς ανδρῶν, πόσα τοι έτε' εστί, φέριστε;
πηλίκος ῆσθ', όθ' ὁ Μῆδος αφίκετο;"
Medas: a invasão do que vem de fora vem de dentro
Explica: eram os "medas" uns "outsiders" para a gregada?
São os bárbaroi, pros gregos, os invasores que foram mais ou menos o motivo do sentimento de unidade entre as cidades que falavam grego.
Mea culpa: na hora de publicar um anônimo-comentário, acabei esbarrando em "excluir" (sem nenhunzinho dos quereres, juro!)
Mas no email que eu recebo do blog para moderar os comentários, ele sobreviveu. Então, qual Simplício, reproduzo o comentário:
"Ok, esclarecendo que me referia à etimologia de 'medas'.
Qto. aos Medos, nasceram comigo ou com a ideia de que era gente.
Nunca o medo de morrer, de fantasmas, mas daquilo que os vivos podem me causar, querendo ou não.
Por isso sou antipático e de pouco papo. Cumprimentos discretos, quase japoneses.
Às vezes me dá de falar e ser risonho, mas é uma febre, que passa, e só deixa remorsos."
Missing your words...
Why smell a rose when all you want to do is to see it?
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