quinta-feira, 16 de outubro de 2014



[Valentina Bardazza]

É porque sou o deus do meu corpo que lembro
os deuses vendem quando dão.

Fome, esquecimento, mandíbula, mão:
Amor é o preço da vida.
Libido é o brinde pro são.

6 comentários:

Anônimo disse...

Ética II, Prop. 35, Escólio.
Nosso amigo Baruch rouba-lhe o lanche...

Na casca de limão disse...

ô amigo bom de ter por perto, esse baruchinho, hein...

que coisa forte!

"Ignoram, todos, o que seja a vontade e como ela move o corpo. (...)

Imaginamos o sol tão próximo de nós não por ignorarmos a verdadeira distância, mas porque a afecção de nosso corpo envolve a essência do sol, enquanto o próprio corpo é por ele afetado."

Anônimo disse...

Ora descrevo um sonho:
surge no meu terraço uma cabana de madeira,
e o jeito é de fogueira, abandonada:
madeira úmida, empretecida.

Ora descrevo o sonho, vívido:
Espero, esperamos todos uma aula,
e no sonho durmo sobre a prancha da cadeira.
Todos estamos próximos.
Meu livro, brochura, "50 abrigos imaginários".
É um receituário para sua construção.
Um istmo, uma ilha tomada por floresta.
Ali devem ser construídas 4 cidades das 50,
sobre elas uma redoma e um povo de crianças para habitá-las.
As crianças estão rabiscadas em branco contra a imagem da capa, esta em bico de pena.
Umas mãos magrinhas me afagam os cabelos. Acordo.

Na casca de limão disse...

Que mundo abundante, este assim!

fernanda disse...

foi da mensagem que tirou os itálicos?

Na casca de limão disse...

Foi!