terça-feira, 19 de dezembro de 2017



e a imensidão do som desse momento

2 comentários:

Anônimo disse...

Um silêncio replicado às chega a um ponto de recusa, inflexão.

Então cumpre dizer que o som imenso que se escuta na canção é a palavra mais omitida, eco que se impõe e chega a nos enjoar na grandiloquência de Elis: (eu) rebento, (eu) canto, (eu) não aguento e por aí vão versos e notas. Final triste para a trilha. Epíteto que essa pagina não merece.

De dentro da galeria 1 do Hélio Oiticica empreendi outra recusa da experimentação, não queria nem podia enviar sms a esmo a minha lesbo-musa, ela me era ali digitalmente inacessível.

Nessas horas melhor é fazer mágica. Soprei-te a nuca, para fazer susto. Um oceano nos separa, mas a essa hora o calafrio já deve ter te arrepiado. Saudades das suas linhas nesses tempos de covardia.

Na casca de limão disse...

Se você me mandar um email, te mando o meu número daqui - em tempos de capitalismo autoritário em isolamentos, sempre é melhor falar.
Não recebi o sopro, mas tenho tentado outros meios de organizar o meu ritmo de pensar.
Então a casca é, por enquanto, a lembrança boa de outra época. Até que ela volte a ser "agora", nada impede, claro - vamos vendo.

Mas neste agora tenho voltado ao caule do limoeiro.