E então veio o Calvino e disse que ler é como fazer amor:
"Em ambas as situações vocês certamente não existem a não ser em relação um ao outro, mas, para tornar essas situações possíveis, seus respectivos egos não têm tanto que se apagar, mas ocupar, sem reservas, todo o vazio do espaço mental, investir com o máximo de juros ou gastar até o último centavo.
Resumindo, o que você está fazendo é muito bonito, mas gramaticalmente
não muda nada. No momento em que você mais parece ser um único voi, a
segunda pessoa do plural, você é dois
tu, mais separados e
circunscritos do que antes."
(Se una notte d'inverno un viaggiatore)
YADILIUART |
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