quinta-feira, 17 de novembro de 2022
sábado, 11 de junho de 2022
segunda-feira, 6 de junho de 2022
Foi na fase pós-pornô da Santa Simone Weil, quando rolou aquela roda de conversa sobre o papel figurativo das genitálias, em que ela ouviu da Santa Hildegarde von Bingen:
- é que a atenção consiste em suspender nosso pensamento, deixando-o desprendido, vazio e pronto para ser penetrado pelo objeto; significa manter em nossas mentes, dentro do alcance disso, mas em um nível inferior e não em contato, os diversos conhecimentos que adquirimos, dos quais somos forçadxs a fazer uso. Nosso pensamento deve estar em relação a todos os pensamentos particulares e já formulados, como alguém sobre uma montanha, que, ao olhar para frente, vê também abaixo dele, sem realmente olhar para elas, uma grande quantidade de florestas e planícies. Acima de tudo nosso pensamento deve estar vazio, esperando, não buscando nada, mas pronto para receber em sua verdade nua o objeto que está para penetrá-lo.
sexta-feira, 3 de junho de 2022
Human kind cannot bear very much reality.
(T. S. Eliot, ‘Burnt Norton’, Four Quartets)
hoi chan |
The poet produces the beautiful by fixing his attention on something real. It is the same with the act of love. To know that this man who is hungry and thirsty really exists as much as I do—that is enough, the rest follows of itself.
(Simone Weil, Gravity and Grace, 119)
sexta-feira, 6 de maio de 2022
quinta-feira, 5 de maio de 2022
“É isso o que a vida adversa e luminosa de Marx nos ensina. A felicidade é uma forma de emancipação política: a potência de rechaçar as convenções morais de uma época e, com elas, o sucesso, a propriedade, a beleza, a fama ou o decoro como únicos princípios organizadores da existência. A felicidade reside na capacidade de sentir a totalidade das coisas como parte de nós mesmos, propriedade de todos e de ninguém. A felicidade reside na convicção de que estar vivo significa ser testemunha de uma época e, portanto, sentir-se responsável, vital e apaixonadamente responsável, pelo destino coletivo do planeta.” pbp