segunda-feira, 8 de novembro de 2010

[comlumbine goldsmith]

another wicked weekend's gone.
and already all alone all again, I am.



6 comentários:

Na casca de limão disse...

ando tão à flor da pele
que meu desejo se confunde
com a vontade de não ser

Anônimo disse...

vontade de só amar o Amor.

Na casca de limão disse...

andei pensando nessa impossibilidade.

ouvi de uma boca escrita: "o desejo dos amantes é incompatível com o próprio amor."

e estou me convencendo de que é assim que a banda toca.

É que os amantes simplesmente acabariam se pudessem seguir todas as exigências de eros, o amor; ...e o amor morreria se eles conseguissem isso.

os "genuinamente eróticos", então, não podem dizer que eles desejam, porque o desejo é de certo modo auto-contraditório: um amante não pode desejar até o fim porque isso implica o fim, ou do amante ou do desejo.

Victor Cavalcanti disse...

Vai a dica de livro:
"OS FILOSOFOS E O AMOR: DE SOCRATES A SIMONE DE BEAUVOIR" de Aude Lancelin e Marie Lemonnier.

Vejo que o tema gosta de você.

Impossibilitado de ler o livro todo, li apenas os capítulos dos meus favoritos(você sabe bem quais...) e a julgar por estes achei legal.

Interessante conhecer como esse tema que iguala todos os mortais tocou algumas das almas mais brilhantes da História. Eros mostra sua força quando faz os grandes pensadores emitirem opiniões que não diferem das que ouvimos nos finais de noites e portas de bar.

Filosofia leve, agradável, daquela que você lê e se flagra com sorriso no rosto. Se tiver a oportunidade, da uma beliscada, vai fazer bem pra pele.

Anônimo disse...

Talvez dependa do objeto desejado. Por exemplo, se o desejo for apreender o universo das pessoas, uma pessoa-aquário rapidamente será apreendida, e logo entediante; mas se for uma pessoa-oceano, uma vida será insuficiente para tal apreensão.

Na casca de limão disse...

legal-vou-procurar e legal-explica-melhor-por-favor.