Uma criatura ou "fill in the blanks: retrato de um olho roxo pela Lapa"
Sei de uma criatura antiga e formidável,
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Com a sofreguidão da fome insaciável.
Habita juntamente os vales e as montanhas;
Ama de igual amor o poluto e o impoluto;
Começa e recomeça uma perpétua lida;
E sorrindo obedece ao divino estatuto.
Tu dirás que é a morte; eu direi que é a vida.
5 comentários:
"E é nesse destruir que as suas forças dobra."
Disse melhor o Bruxo do Cosme Velho o que os antropófagos doutrora já haviam dito, Platão primeiro e Nietzsche depois: "Não há festa sem crueldade!".
E o que de nós seria sem as feitiçarias daquele Bruxo?
questão é saber quais crueldades realmente dão em festa.
Como qual? A vida — que tal?!
O poema é seu, flor? (;
O poema-post acaba sendo.
Mas os dois fragmentos são o começo e o fim do poema "Uma criatura", do então jovem Machado de Assis.
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