era chuvinha fina com sol, invisível até, mas bem sentida porque também ventada.
e eu ali embaixo, de alma pesada e coração travado, na seca de quem não olha pra cima.
acontece que é esta a retórica das nuvens: chamar atenção pro céu.
e, em coisa de momento ou dois, as gotas me acupunturaram o coração.
só isso e pronto, o caminho é como sempre foi:
vou indo pra frente e, quando estiver começando a me sentir em casa, volto pra casa.
2 comentários:
dialética da vida.
(ou ao menos uma das tantas encruzilhadas do caminho)
faz parte da coleção que encabeça com a competição: tem coisa mais eloquente que o nascer do sol?
Postar um comentário