no escuro do quarto, algum silêncio. a rua está muda.
num de novo, volto ao mato.
por todos os poros ordem outra porejo,
e a verdade entoa ao então:
não-mais ver luz elétrica, ver só verão.
no então, realeza recolhe o confuso. confia e conforta.
anima e refia, e dá mama.
brilha aí beleza alheia, sem parede porque despórica,
sem caminho porque sem troca, só agora e agora outra vez.
natureza fruta, abunda, e nega labirinto,
o que é pró e epi negar a Métis.
"fundamental é que a vida continua", ela diz.
"mas alma esquece porque esquece", continua.
então fiat-constrói e, num de novo, alma se perde.
"é que natural é viver humanamente", rediz,
porque sabe pró e epi dizer ao humano.
mas de cima pra baixo, como é natural,
e complacentemente, como é divino.
2 comentários:
Você tem aí um baú de coisas lindas.
Continue mostrando.
Gosto sempre de antemão de quem me vê a casca. Mas gosto mais quando sei de quem é a casca que me fala.
[feliz novo 31-ritual!]
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