três enquadramentos para única ordem
[Barbara Probst]
Teofrasto não tem rosto, desconhece a própria idade, é condescendente e tem necessidade de agradar. É gente de inspirações súbitas, conversa com a natureza e com os demônios do mundo, tenta provocar o aparecimento de estigmas na palma da mão esquerda, é tão sensível que não suporta o contato com a própria roupa. Não é construtivo nem destrutivo, é como se fosse uma antena.
Frederico é paciente e bom, não usa óculos, mas vê, porque tem sentido de responsabilidade e de conjunto. Sua função é andar pra frente, mas sempre só consegue se anda junto com Téo e Sebastião que, no entanto, parecem puxá-lo pra trás.
Os três nem pensam que seria possível libertarem-se: são compassos ternários em improviso.
5 comentários:
Oh, Santíssima Trindade Freudiana!
Um é pouco, dois é bom e três: é demais! ? - psicologia platônica... para que prozac, não é mesmo?
Tenho pena do Frederico.
Hoje descobri estes vários comentários já antigos. Talvez um paleontólogo saiba descrever palpitação parecida.
Fato é que não se pode mais confiar nesse rio-enchente que é o gmail.
Sobre o Freud, informativamente não sei. Conta?
Sobre a quantidade certa, radicalmente não sei; mas gosto mesmo assim.
[fora que estou desconfiada de que a 'República' também não sabe]
Sobre Frederico, tenha pena não. Frederico gosta de andar pra frente.
Postar um comentário